Pensar Hoje - retratos do agora

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Intensidade

Repentinamente as coisas não escolhem acontecer: simples como o branco da luz, invadem o nosso alento e, ah, acabam com o que achamos comum.

Sim, tantas coisas, coisas tantas, não escolhemos sofrer. Mas não é necessariamente o desalento do sofrimento: sofrer de simplesmente ser o objeto da frase, sim, acontece.

Falando sobre a vida, às vezes é bom a chacoalharmos. Nossa famosa rotina casa-trabalho-casa ou, para alguns, trabalho-casa-trabalho nos impede de ver o sol brilhando lá fora.

Fora de onde? Da redoma que construímos de acordo com o tempo. A inocência de não perceber que a vida seria mais simples e mais repleta se fôssemos menos preocupados com a antiga retórica tempo-dinheiro.

A vida nos ensina, de tantas formas, a vivermos com cada vez menos para termos cada vez mais. Ou, a alguns, de vivermos com cada vez mais para sentirmos cada vez menos.

Escolher viver mais ou sentir menos. O mais ou menos pode não ser absoluto: quiçá resoluto ao que é possível vivenciar.

E o que é melhor? O conforto de viver na redoma ou o conforto de viver fora dela?

Para responder, só vivendo.
E, como já disse, viver é intransitivo.

2 comentários:

Marcia Soleni disse...

mas bah!

wow

Inocente disse...

por vezes se vive, se morre ou se abstem...

ação, reação ou a falta de ação...

é ilusório, tudo depende de um estado de espírito.