Pensar Hoje - retratos do agora

domingo, 12 de agosto de 2007

O sabor

Sabor. É isso aí.

Pode ele ser descrito de incontáveis formas. É onipresente: principalmente nas coisas que envolvem nossas emoções. E, na realidade, poucas vezes paramos para descrever quais são as “notas” do sabor. Qual é essa música? A orquestrada por todos, realmente composta poucas vezes?

No encontro amoroso, lembramos o sabor do beijo. Assim, ele deixa de ser simplesmente “o beijo”. Será bom também pelo sabor: as peles, as bocas, as línguas têm seus gostos peculiares.

Assim preciso também citar o cheiro, sempre seu acompanhante. Faz toda a diferença! E aquele perfume - quando em lugares estratégicos - ah, assemelhado à perfeição! Nem é necessário, assim, ser forte: a situação se encarregará de colocá-lo sob a supervisão de nossos narizes, sempre perspicazes. Afinal, por que as pessoas classificam perfumes como “amadeirados”, “cítricos”, “doces” e coisas do gênero? Tem explicação.

O sabor tem seu lugar em tudo.

Não há palavras para descrever o que é sentir o sabor de algo.

No máximo, alguma máquina irá reproduzir o sabor exato; mas sentir... Ah, o cérebro, o cérebro! :)

2 comentários:

Marcia Soleni disse...

Ahhh Cesar,vc é um sinesteta! Eu reconheço os semelhantes quando falam...mui bueno...ao seleto clube dos que sabem que as coisas tem muito "sabor", amor, ardor, calor, cor...vida de quem faz de suas impressões do mundo serem mais rápidas e mais vivas.

Vc escreve muito bem...tens razão...as machines são mais frias...o teu lado "humano" em poetizar, te leva a lugares que nem com o advento da Internet, serias capaz...Parabéns!

Amanda disse...

É impressão minha ou isso tem alguma semelhança com o meu comentário de ontem?

rs.

Acho que sim.